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Cadernos Adenauer

G20 no Brasil

Cadernos Adenauer 2/2024

Leia o novo número da série cadernos Adenauer, dedicado ao encontro do G0 no Brasil, que acontece em novembro de 2024.

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G20 no Brasil
Cadernos Adenauer 2/2024
Nesta publicação reunimos dez capítulos cujos temas foram selecionados de modo a oferecer aos leitores uma visão geral sobre alguns dos principais assuntos, destacando a alta relevância da realização do encontro em solo brasileiro. Tais temas são: a importância da presidência brasileira do G20, o combate à fome e à pobreza, a agenda do desenvolvimento sustentável e o enfrentamento das mudanças climáticas, a Trilha de Finanças e a Trilha de Sherpas, a adesão da União Africana ao G20 realizada no encontro passado em Delhi, os desafios e oportunidades que se apresentam para a cidade-sede do encontro do G20, a crise das instituições multilaterais e multilaterais e as expectativas sobre possíveis resultados que possam ser alcançados ao final do encontro.

Publicação completa
 

O Brasil na presidência do G20: possíveis contribuições para a governança global

Marianna Albuquerque
Em meio a chamada crise do multilateralismo, marcada por disfuncionalidade das instituições internacionais e críticas sobre a legitimidade dos espaços estabelecidos de tomada de decisão coletiva, os fóruns informais têm ganhado um papel relevante. Em 1999, foi proposta a criação do G20, um grupo então composto por 19 das maiores economias mundiais, além da Uniao Europeia. Expandia-se, portanto, a composição do G8, de forma a incluir as grandes economias do Sul.

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O combate à fome e à pobreza – Entre os desafios e as políticas públicas de contorno das mazelas sociais no Brasil
Fernanda Barros dos Santos
A pesquisa objetiva analisar e debater os índices da pobreza no Brasil, bem como os dados estatísticos sobre a fome entre os anos de 2009 e 2023. Para metodologia adotou a revisão de literatura sobre o assunto em destaque, bem como se debruçou sobre os dados quantitativos fornecidos pelos portais do Executivo Federal, IBGE e DIEESE. Paralelamente, a pesquisa versou sobre as políticas publicas pré-existentes de combate a fome e a pobreza, bem como realçou tópicos transversais associados ao desenvolvimento econômico e educacional da população brasileira.
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As principais iniciativas do G20 brasileiro para o financiamento climático
Maria Netto
Lucca Rizzo
João Felipe Ribeiro
Cíntya Feitosa
Este artigo apresenta as principais iniciativas desenvolvidas pelo G20 em 2024, sob a presidência brasileira, no fomento ao debate sobre financiamento climático e proposição de mecanismos inovadores para ampliar o fluxo de recursos para a agenda climática. A pesquisa, além de trazer uma visão geral sobre as propostas, sugere os temas que merecem continuidade na próxima presidência rotativa do G20, em 2025.
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A desigualdade no centro da agenda da presidência brasileira do G20
Marta Fernández
Paulo Esteves
O artigo parte da ideia de que a desigualdade é fundante das instituições do pós-Segunda Guerra e que o colonialismo é um pilar central para o entendimento tanto das desigualdades que estruturam a governança internacional liberal como das reivindicações dos países do “Sul Global” no âmbito do G20. De fato, o enfrentamento às desigualdades globais está no centro da agenda brasileira no G20, sendo entendida como transversal aos três eixos prioritários definidos pelo governo: o combate à fome e à pobreza, a promoção do desenvolvimento sustentável e a reforma da governança global.
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As finanças sustentáveis na agenda do G20: o papel da Trilha de Finanças e as prioridades da presidência brasileira
Lucas da Silva Tasquetto
A presidência brasileira do G20 colocou o combate a mudança do clima, a pobreza e a desigualdade social no centro de sua agenda. Nela, as finanças tem um papel fundamental a desempenhar na viabilização da transição para uma economia de baixo carbono e resiliente a mudança do clima. Na Trilha de Finanças, os esforços que o Brasil vem empreendendo para mobilizar financiamento sustentável estão centrados no Grupo de Trabalho de Finanças Sustentáveis (SFWG).
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Iniciativas da presidência brasileira na Trilha de Sherpas do G20
Paulo Afonso Velasco Júnior
O G20 consolidou-se como um agrupamento plural para abordar os principais temas da agenda internacional, cabendo a chamada Trilha de Sherpas definir a agenda para as cúpulas do grupo. A atuação dos Sherpas envolve identificar áreas prioritárias, negociar focos temáticos e garantir que as perspectivas de todos os Estados-membros sejam consideradas, envolvendo-se em consultas extensivas com as partes interessadas nacionais e organizações internacionais para elaborar uma agenda equilibrada e relevante.
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A agenda africana no G20 e os desafios da adesão da União Africana
Murilo Gomes da Costa
Qual é o lugar histórico ocupado pelo continente africano na agenda do G20? Neste artigo, serão avaliadas as principais iniciativas, elaboradas no âmbito do G20, que tenham sido voltadas ao continente africano. E, também, propõe-se uma discussão preliminar dos desafios e das oportunidades que a Uniao Africana (UA) enfrentara ao ocupar um espaço permanente neste fórum de escala global.
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Rio Capital do G20: desafios da cidade-sede
Antônio Mariano
Lucas Padilha
Este artigo destaca a longa tradição do Rio de Janeiro em sediar eventos globais significativos, especialmente a cúpula do G20 em novembro de 2024. A cidade, que já foi palco de conferências diplomáticas e grandes eventos esportivos internacionais como Copa do Mundo e Jogos Olímpicos, continua a afirmar sua importância global. O texto ressalta os benefícios econômicos e turísticos de sediar o G20, como o aumento da visibilidade internacional e a melhoria da infraestrutura local.
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Crise das instituições multilaterais, conflitos armados e ascensão de polarizações: a perspectiva brasileira frente à conjuntura internacional e seu impacto no Encontro do G20
Rubens de S. Duarte
Este artigo discute a perspectiva brasileira em relação ao Encontro do G20, diante de um contexto de crise das instituições multilaterais, conflitos armados e ascensão de polarizações. Os contextos adversos nos níveis doméstico e internacional enrijecem posições e agravam a paralisia decisória, ressaltando a urgência de medidas que visem a fortalecer o diálogo entre atores e sociedades, a fim de garantir o futuro do
multilateralismo.
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O que esperar como resultado do encontro do G20 no Brasil? Histórico e balanço da agenda financeira
Ana Garcia
O Brasil recebe o G20 em um contexto internacional marcado por tensões geopolíticas, guerras, emergência social e climática, e a ausência de uma liderança moral e intelectual que conduza a saída das crises. A crise de hegemonia é também uma crise de valores, com a ascensão de líderes de extrema direita que questionam os direitos humanos. Com o novo governo de Lula da Silva (2023-2026), era grande a expectativa quanto à volta do protagonismo internacional do Brasil, com uma agenda positiva em matérias como meio ambiente e inclusão social. Argumento que o alargamento temático e a participação social são as marcas que diferenciam a presidência brasileira no G20.
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