O Fórum Amazônia Sustentável foi reativado com a missão de promover diálogos produtivos e com o potencial de reduzir as diferenças. Com uma vasta representação de diversos setores da sociedade civil, o fórum conta com a participação significativa das comunidades e populações tradicionais, essencial para a construção de consensos representativos. E assim, atuando de forma propositiva para incentivar a manutenção da floresta em pé, a proteção das comunidades locais e a eliminação efetiva do desmatamento na região, principal contribuição que o Brasil pode oferecer, no âmbito global, para reduzir os impactos da mudança do clima.
Após quase 10 anos da sua primeira fase, e dois anos de atividades online desde a sua reativação, o encontro presencial teve o objetivo de encontrar convergências entre as diversas iniciativas existentes e construir uma agenda comum propositiva de valorização da sociobiodiversidade por uma economia da floresta em pé. Através da parceria entre a KAS Brasil, o Projeto Saúde e Alegria, o Instituto Ethos, o Instituto Socioambiental, Instituto Reos Partners, Grupo de Trabalho Amazônico (GTA), o Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), e a Natura, foi possível a reunião de mais de oitenta (80) lideranças locais e que trabalham com o tema. O Projeto Saúde e Alegria (parceiro direto da KAS Brasil na realização do fórum) acredita que processos participativos e lúdicos levam à resultados mais significativos e duradouros, sensibilizando a população local para um desenvolvimento comunitário integrado e sustentável que contribuam de maneira efetiva no aprimoramento das políticas públicas, na qualidade de vida e no exercício da cidadania das populações atendidas. Assim, através de diversas atividades, desde palestras, a grupos de trabalho e dinâmicas interativas, foi possível facilitar o diálogo entre diferentes.
Foi possível verificar através da apresentação de dados e experiências dos povos tradicionais (indígenas, quilombolas, ribeirinhos, entre outros) que há um subaproveitamento, justo e responsável, dos ativos da floresta e do capital humano em crescimento na região. De acordo com estudo conduzido pelo projeto Amazônia 2030, apresentado por Beto Veríssimo no encontro, apesar do desmatamento da Amazônia em 2020 ter sido de 52% das emissões brasileiras, sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro foi de apenas 9%. A partir desse cenário, os participantes identificaram algumas frentes de atuação que podem e devem ser executadas com urgência. Como, por exemplo, o combate à fome, à pobreza, à violência urbana e rural, e ao desmatamento. A maior parte das soluções identificadas, passa pela valorização da sociobiodiversidade (proteção à povos tradicionais, incremento da produção sustentável com ativos da floresta, etc.) e a garantia de uma economia da floresta em pé (desmatamento zero, restauro florestal, etc.) como projetos nacionais. Assim sendo, acreditamos que a bioeconomia se apresenta como uma forte alternativa de desenvolvimento sustentável para a Amazônia, como percebido pelos exemplos trazidos na apresentação do estudo lançado pela World-Transforming Technologies (WTT) com apoio da KAS Brasil e disponível aqui para download.
Confira nas imagens mais detalhes de algumas partes do encontro. E continue nos acompanhando para mais informações sobre os projetos da KAS Brasil na Amazônia e na área de Descentralização e Desenvolvimento Sustentável!
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