Workshop
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Desde 2008, o Brasil tem um Plano Nacional de Mudanças Climáticas com o objetivo de coordenar e fomentar ações de mitigação no país, contribuindo para os esforços internacionais de redução de gases de efeito estufa (GEE) e criação de condições internas para lidar com os impactos das mudanças climáticas (adaptação). A fim de implementar o Plano Nacional de Mudanças Climáticas, a Política Nacional estabeleceu a elaboração de planos setoriais que apresentam ações de mitigação, indicadores e metas específicas, bem como mecanismos de verificação. Entre nove planos setoriais, há o Plano de Indústria de Baixo Carbono, emitido em junho de 2013, que estabelece uma meta de redução de 5% em relação às emissões projetadas para 2020 dos oito principais setores industriais emissores. Muito mais relevante do que a meta em si são os cinco fluxos temáticos propostos pelo Plano: gestão de carbono; reciclagem e uso de co-produtos; eficiência energética e co-geração; iniciativas voluntárias; e tecnologias sustentáveis.
Construindo a partir da experiência latino-americana, o objetivo estratégico deste projeto é contribuir para uma indústria brasileira de baixo carbono competitiva, propondo instrumentos necessários para a implementação do Plano Industrial mencionado, no que concerne o aumento da participação de energia renovável na matriz energética industrial.
O Programa Regional Segurança Energética e Mudança Climática na América Latina (EKLA-KAS) e o Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces) da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP) organizam, em São Paulo, um workshop fechado, para apresentar as conclusões de um estudo sobre o Panorama de Energias Renováveis: setor industrial na América Latina. O principal objetivo desta publicação é avaliar como instrumentos econômicos inovadores e eficientes, ao lado de propostas de políticas públicas podem promover a energia renovável no Brasil, com base em estudos de casos latinoamericanos (México, Chile, Peru e Colômbia).
Entre os especialistas convidados para debater os resultados deste estudo,Heloísa Schneider (CEPAL), Maria Netto (BID) e Renata Camargo (WWF) estão confirmadas.
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